Desde o inicio da pandemia tenho sentido muita falta de algo que nem sabia que gostava: estar em contato com a natureza. Recentemente descobri que não é só uma coisa minha, é uma tendência mundial. Recebendo o nome de cottagecore, esse não é só mais um estilo de se vestir, mas também um estilo de vida.
Acho que já contei da fase querer estar mais próxima da natureza. Mas o que eu não contei que não é só isso. A vontade é voltar à uma época em que as coisas eram mais simples. Comecei diminuindo meu tempo na internet e tentando fazer atividades manuais, mas penso em ampliar essa desconexão com o tech.
É irônico, mas foi pesquisando na internet que descobri outras pessoas assim como eu que sentem falta da natureza, mesmo que nunca tenham vivido numa era pré digital. Acho que posso chamar de movimento cottagecore, procura trazer de volta essa vibe mais antiga.
Para você já ir entrando no clima, eu selecionei uma playlist no Spotify só para este post:
Cottagecore, o que é?
É um movimento inspirado na vida simples e no campo, prega um estilo de vida próprio e se estendeu para todos os aspectos da vida.
Ele surgiu por volta de 2010 e se intensificou com a pandemia e todos passando mais tempo em casa e percebendo que não precisam necessariamente estar na cidade para poder trabalhar.
As redes sociais popularizaram a estética com hashtags e vídeos no Tik Tok e no reels do Instagram. A definição mais comum, e que faz mais sentido para mim, é que “cottage” significa casa da fazenda ou cabana, enquanto “core” é derivado da música punk hard core dos anos 1980 e significa núcleo.
O que caracteriza o cottagecore?
O cottagecore tem algumas características interessantes, ele valoriza a vida simples, mais próxima da natureza e uma nostalgia.
Além disso, tarefas manuais ou da casa são a cara do cottagecore. Sabe aquilo de fazer cookies ou bolinhos?
Outra coisa que é a cara desse movimento é aproveitar o dia ao ar livre, talvez com um piquenique com comidas feitas em casa e muita fruta ou sentar sobre um toalha e ler um livro embaixo de uma árvore.
A decoração da casa de quem adota esse estilo de vida, costuma ser um charme. Pense em louças com jeito de antigas e bem decoradas. Chaleiras e louças floridas ou vasos com lindas flores trazem aquele ar de campo para qualquer ambiente, melhor ainda se forem pintadas à mão e se tiver sido por você!
Com a alta dos preços que o Brasil vem sofrendo, o cottagecore pode ganhar força por ser um estilo de vida que reduz gastos, pois é mais simples.
E como se vestem no Cottagecore?
Uma outra coisa que esse estilo de vida valoriza, são as fibras naturais. Roupas de linho, algodão, seda e lã são os queridos. Normalmente as peças são leves, mas os cardigans servem muito bem para aquele friozinho.
As cores leves são mais comuns, mas um toque de cor é sempre bem vindo. As estampas de flores e os xadrez são o que mais são usados.
E o que eu acho desse estilo?
Embora eu esteja nessa vibe "quero largar tudo e me mudar pra uma casinha e plantar tomate", eu entendo que este estilo dá uma boa glamorizada na vida no campo. Viver do que se planta é uma rotina pesada e não sei se eu, que sempre vivi no conforto da cidade, teria o pique de morar no campo.
Mas gosto de idealizar uma paz de espirito que as imagens desse movimento me passam. Pensar em um campo de girassóis ou lavandas em uma tarde ensolarada pós piquenique. Ou num dia de colher tomates e assá-los com recheio de ricota.
Sonhar ainda é de graça e eu penso como seria minha vida se eu morasse numa cabana no meio da floresta e plantasse meus legumes. Inclusive, encontrei um video no youtube que me relaxa em momentos de ansiedade ou tristeza:
Todos os vídeos desse moço vivendo sozinho numa floresta no Canadá e fazendo todas as coisa, desde a cabana até os móveis e plantando na floresta são uma delícia de assistir. Ele replanta as árvores que usa e a horta é toda sustentável.
Acho que essa é uma versão mais hard do cottagecore (risos), mas eu toparia uma versão mais light, ao menos com um banheiro dentro de casa.
Para quem se interessou pelo assunto, a EA lançou uma expansão de The sims chamado Vida campestre que é totalmente nesse estilo, estou doida pra comprar.
E aí? Você sente falta de um contato com a natureza?
De uns tempos para cá minha família tem procurado se aproximar da sua ancestralidade italiana. Comecei a estudar a língua e temos visto programas sobre as cidades. Pensando nisso, encontrei na Netflix a série Geração dos 30 e poucos.
Ainda no projeto 30 antes dos 30, eu li O Hobbit, clássico de fantasia escrito por J R R Tolkien. Foi uma decisão de última hora e mudou tudo. Vem conferir essa resenha.
Nessa segunda foi aniversário do blog e eu deixei sem post, mas não deixarei passar em branco. Sexta começou oficialmente os Jogos Olímpicos e eu queria fazer um especial com meus filmes favoritos sobre esportes.
Muito além dos filmes vencedores de de Oscar, existem uma gama enorme de filmes sobre esportes feitos para a TV.
Oi Pessoal, resolvi testar um formato novo de post. Estilo artigo, espero que gostem.
O poder das palavras é inegável. Lemos isso em vários lugares, sabemos disso meio que instantaneamente quando somos leitores ávidos. A palavra escrita pode virar arte, pode abri mundos e nos transportar. Por isso, quando o Museu da língua portuguesa pegou fogo há quase 6 anos, foi um choque.
Ando sumida né? Perdão. Estava passando por problemas pessoais, que não cabem aqui agora, e tirei um tempo para mim. É verdade também que estou escrevendo tanto para o trabalho que quando chego em casa eu quero fazer tudo, menos escrever.
Além disso, tem me faltado ideia, uma desolação terrível. Mas resolvi que preciso me reapresentar para vocês, tanta coisa mudou e tanta continua a mesma coisa. Eu agora tento me conectar com a natureza.
Mais uma dica de leitura diretamente do 30 antes dos 30. Desta vez eu me aventurei em algumas histórias da Agatha Christie. O primeiro que vou resenhar é O assassinato do Expresso do Oriente.
Já pararam pra pensar que em nossas fases, nós passamos por um período único e que esse período tem cores próprias?
Vamos tentar achar nossa paleta de cores?
Não estou me referindo a fazer uma análise de coloração pessoal com um profissional. Não. Isso é bacana, aliás, quero muito fazer um dia. Mas o que estou dizendo é que nós meio que já temos cores que nos fazem sermos.... nós.