Oi Pessoal,
Quarta fui à um evento muito bacana da Editora Darkside aqui em São Paulo. Foi um evento sobre livros e filmes de terror, um tema que eu não domino, e que é uma novidade para vocês também, eu imagino.
Apesar de não conhecer bem o tema, este ano me propus conhecer outro gêneros, lembram? Então vamos abrir a mente e ler o restante do post ;)
O evento foi uma conversa com o autor de horror Cesar Bravo com participação do Marcelo Milici do portal
Boca do inferno e Cauê Castilho do Cine Phenomena.
O bate papo com o autor foi muito divertido e inspirador, ele falou muito sobre o processo criativo dele e como é ser escritor no Brasil.
Como é fazer literatura de terror no Brasil?
Cesar: Foram quase 20 anos sem escrever. Cheguei ao ponto de querer saber o que poderia ter sido, resolvi voltar.
inspiração veio de onde?
Cesar: Do meu dia a dia, eu estava em um momento conflitante. Como eu tenho predileção pelo horror transformei em horror. Um autor que me inspirou foi o Clark, também Ray Bradbury de Uma sombra que saiu de mim e Stephen King, que é inspiração para todo mundo que escreve horror.
E os ciganos?
Cesar: Eu mesmo fui meio cigano, me mudei muito. Cidade pequena todo mundo se conhece, e eu morei em um monte! Quando chegam os ciganos todo mundo fica com medo. Como não tinha muita coisa para fazer eu me interessei pelo esotérico deles, eles tem um poder que eu gostei e comecei a ler tudo que podia sobre o assunto.
Sobre a tinta. Teve alguma influencia do Rei amarelo?
Cesar: Teve. Rei amarelo me influencia em tudo, depois que pensei nisso.
Como você se sente depois de fazer um livro assim?
Cesar: Fazer um livro assim gera muitos sentimentos, nem sempre bons. No inicio eu tinha um conflito pensando "e se alguém lá em cima está vendo?" Tem que fazer uma pausa, sair com a família. Eu deixo parado um tempo e depois vou ler e tenho uma experiencia leitor e digo "Meu Deus!"
Como você lida com as criticas? Você lê elas?
Cesar: Leio tudo. Por enquanto 99% das criticas que recebi foi por causa da voz narrativa que é acida e politicamente incorreta. Mas ninguém disse que odiou, ainda (risos).
O evento falou também do lançamento de Coração Satânico, mas aqui no Tear vou seguir mais a linha Darklove, ou seja, nada de satânico rsrs
Gostei muito da conversa com o autor e espero poder ir em mais eventos assim para conhecer mais dos autores, uma pena que não ganhei nenhum brinde do sorteio, queria o livro do Edgar Allan Poe (já li, mas a edição é tão linda!!). Que venham mais eventos :)