quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Dark Academia - estilo literário e nova moda

 

Oi Pessoal,

Mantendo a linha dos post sobre estilos de moda que se misturam com a cultura pop, sejam livros ou filmes, trago hoje para vocês o Dark academia.

Dos três estéticas ou estilos de vida, este é o meu favorito, admito. Embora eu seja mais adepta do Cottagecore, o Dark Academia mexe com o coração por ser ligado à literatura. Mas o que raios é esse estilo? Deixa que eu Explico.

Como estética, se aproxima muito da arquitetura gótica e românica, da música clássica instrumental e da moda da década de 40, principalmente quando remete aos uniformes de colégios particulares da época.

Já como estilo de vida, pode ser adotada por pessoas que se dedicam à leitura e aquisição de conhecimento, seja ele pessoal ou acadêmico, se dedicam a atividades como xadrez, piano e visitas à museus e livrarias e apreciam a arte e a história.

Culto à literatura clássica

Falando de forma bem resumida, o estilo Dark Academia cultua literatura clássica e vida acadêmica e se traduz em roupas, decoração e estilo de vida retrô. 

Assim como o Cottagecore e o Barbiecore, o estilo se popularizou no Tik Tok e foi hypado em 2021. Traz um visual vintage como o primeiro, porém com aparência gótica bastante influenciado pelo lifestyle de colégios internos e universidades das décadas de 1940 e 1950.

A volta aos clássicos

No Dark Academia os hábitos como ler poesias, escrever cartas e diários, desenhar e tocar algum instrumento clássico, como piano ou violino são o estilo de vida que acompanha a moda. Com Blazers e saias plissadas, o toque aqui é lembrar um pouco os uniformes de escola.

Na cultura pop as referências vão desde A sociedade dos poetas mortos (filme de 1989 com Robin Willians ambientado em 1959) até Harry Potter (mais uma razão para eu amar esse estilo né?)

Ficou interessado? Além disso que citei, a estética Dark Academia tem um charme que atrai aos olhos. Muitas das atividades eu pratico e acho que tem são boas formas de relaxar e aliviar a ansiedade.




Enquanto a tendência do momento visa o rosa, o Dark Academia foca em tecidos pesados e cores escuras. A paleta de cores tem preto, cinza, marrom e bege, com a lã, cashmere e tweed sendo os principais materiais. O retrô faz muito parte desse estilo e peças de brechó são perfeitas para compor.




Outra semelhança com o Cottagecore é a fotografia, que nesse ganha um filtro mais envelhecido. Cai bem com dias nublados. Composições com velas, câmeras analógicas e outros objetos antigos, como máquinas de escrever e canetas tinteiro, papéis escritos à mão e referências ao universo das artes e à Grécia Antiga (atentas para estátuas usadas como enfeites e camafeus).

Mas como usar isso  no verão?

Calma, não estou dizendo pra sair no meio do verão com um casaco de lã. Com o surgimento da Dark Academia, uma estética mais leve acabou naturalmente nascendo e sendo chamada de Light Academia.
Apesar dos princípios básicos dos dois estilos serem os mesmos, a segunda versão é composta por roupas e acessórios de cores mais claras e tecidos menos invernais.



















Livros da Dark Academia

E claro que se é baseada em livros eu não poderia deixar de indicar para vocês algumas obras que se passam em um ambiente acadêmico, gótico ou nos anos 1940 com este aspecto mais sombrio. E nem só de clássicos vive o leitor de Dark Academia:

A História Secreta, da Donna Tartt

Vilão, da V.E. Schwab 

O Retrato de Dorian Gray, do Oscar Wilde

Nona Casa, de Leigh Bardugo. 

Ás de Espadas, de Faridah Ábíké-Íyímídé.  Lançamento de 2021
Ás de Espadas assume o racismo institucional em uma escola particular. Quando Devon e Chiamaka são escolhidos como monitores para o último ano, eles acham que estão prontos. Até que um texter anônimo, Aces, compartilha as fotos privadas de Devon e revela os segredos de Chiamaka. Mas muito mais do que sua reputação no ensino médio está em jogo neste thriller para jovens adultos.

O Atlas Seis – Olivia Blake

Se fôssemos vilões – ML Rio

O mar sem estrelas – Erin Morgenstern

Frankenstein – Mary Shelley


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