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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Crônicas da Lali



Oi Pessoal,

Não sabia como intitular esse post, só queria contar uns pensamentos que ando tendo sabe?


Sempre me imaginei sendo a Carrie Bradshaw, sempre. Como não imaginar? Eu gosto de moda e de escrever. Eu tenho um jeito todo dramático igual ela. Mas na verdade, eu nunca tinha assistido todos os episódios de Sex and the city, um atrás do outro em ordem e tal. Eu sabia a história por cima e fiz meu namorado da época ir ver o filme 2 comigo no cinema, convicta de que eu era a Carrie.

Eis que chega a pandemia e eu resolvo maratonar a série com uns amigos e percebo que eu não sou a Carrie, talvez só um pouquinho, mas tem outra personagem na série que se parece muito mais comigo. Charlotte York.

E por alguma razão, toda vez que Charlotte sofre, eu percebo que eu me sinto igual a ela. Eu queria um grande amor, tive. Eu queria tanto me adequar aos sonhos deles, eu me esforcei igual a Charlotte e no final tudo deu errado.

Ela saiu de coração partido e demorou para acreditar que iria amar de novo, mas veio um amor. E esse é pequeno detalhe que me dá esperança, embora possa demorar, sei que o amor está em algum lugar por aí. 

É claro que Charlotte e eu temos pensamentos bem diferentes. Ela é bem mais conservadora que eu, embora algumas pessoas possam me considerar meio quadrada; ela era a popular do colégio e eu era a estranha que pagava mico; Charlotte adora correr, eu gosto de nadar.

Mas ela é gentil, uma boa amiga e muito empática com os outros. Acho que sou assim também, ou ao menos gosto de pensar que sou.

E o mais estranho dessa identificação toda? A série começa com elas com 32, ou seja, ainda tem muito tempo para isso, mas sinto as mesmas angústias e anseios que ela e a Carrie. Vamos ver como as coisas se desenvolvem até lá não é?

2 comentários:

  1. Oi Lá,
    Eu não sou uma das maiores fãs de Sex and the City, confesso.
    Essa pegada mais 'sexy' e menos romantica não me prende.
    Porém, acho super válido os pontos que você levantou e como a história te faz refletir. E sobre o fato delas terem 32, não se esqueça que era outra época, hoje em dia as cobranças e os julgamentos acontecem bem mais cedo. Lembre-se de seguir o que o seu coração pede, não o que a sociedade impõem ser o certo para a sua idade. ;)
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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    1. Oi Ale,

      A parte sexy é mais nas primeiras temporadas, conforme elas vão se apaixonando e tal vai focando no amor. Eu saia do episodio muito reflexiva sobre a vida.
      Seguir o coração tem sido o que me levanta da cama sabe?
      Beijo

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