Sugestão de Leitura: Série Os Bridgerton - O Conde enfeitiçado

Oi Pessoal,

As leituras de 2016 ainda irão render algumas resenhas. Continuando a série Os Bridgertons, encontramos a história de Francesca. Ela casou antes de Colin e Eloise e se mudou para a Escócia, mas a história de amor foi interrompida quando seu John morreu.

Michael, primo de John, se apaixonou por Francesca logo que a viu e sentia muita culpa por gostar da viúva do Primo, depois de ter herdado o título, a casa e tudo que era dele.

A premissa do livro é que toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.

Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou (já perceberam que todos os homens desses romances são libertinos que no fim se apaixonam?). Infelizmente para ele, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.

Quatro anos depois, Francesca está livre, quer dizer, está viúva. Ela vê Michael como amigo e confidente e ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite e ele passa boa parte da história sofrendo por esses sentimentos que tenta afogar dentro de si. 

Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz. 

Gostei muito desta história. Além de se passar em outro local, Francesca é diferente dos irmãos, gosta de estar à uma certa distância e, por isso, nenhuma de suas duas histórias de amor teve interferência de seus irmãos. Por ser uma viúva considerei que tinha um pouco mais de maturidade e sabia lidar melhor com os acontecimentos, gostei da independência dela. Sua grande tristeza por não ser mãe me deixou melancólica e queria poder entrar no livro e abraça-la. 

Michael é um pouco turrão, mas acaba encantando. Ele é um personagem complexo e tem uma luta interna ao longo da história, quando os dois aceitam o amor que sentem, tudo fica melhor ainda.

Nota: (4/5)